Joseph Ratzinger (que no mesmo ano se tornaria o papa Bento XVI) escreveu: “Até mesmo uma teologia orientada no conceito de sucessão [apostólica], como vigora na Igreja Católica e Ortodoxa, não deve de maneira alguma negar a presença salvífica do Senhor na Ceia Evangélica do Senhor.”
(Pilgrim Fellowship of Faith: The Church as communion, Ignatius Press, 2002, pág. 248).
Um trecho dessa citação pode ser visto no link abaixo:
https://www.google.com.br/books/edition/Pilgrim_Fellowship_of_Faith/z4tHDwAAQBAJ?hl=pt-BR&gbpv=1
"1400. As comunidades eclesiais saídas da Reforma, separadas da Igreja Católica, 'não [conservaram] a genuína e íntegra substância do mistério eucarístico, sobretudo por causa da falta do sacramento da Ordem'. É por esse motivo que a intercomunhão eucarística com estas comunidades não é possível para a Igreja Católica. No entanto, estas comunidades eclesiais, 'quando na santa ceia fazem memória da morte e ressurreição do Senhor, professam que a vida é significada na comunhão com Cristo e esperam a sua vinda gloriosa'."
(Catecismo da Igreja Católica, 1400)
* Na santa ceia, nós evangélicos fazemos memória da morte e ressurreição de Jesus, como ele mesmo mandou que fizéssemos. Cremos na presença real de Jesus na santa ceia, e conosco no culto, mas uma presença espiritual, não em corpo, sangue, alma e divindade, como os católicos crêem. Fazer memória da morte e ressurreição de Jesus não quer dizer repetir o ato.
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