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A MULHER DE APOCALIPSE 12

 

1) Se Maria for a mulher de Apocalipse 12, então os católicos não poderão crer na sua imaculada conceição, pois o aumento das dores do parto é uma das consequências do pecado original:

"Disse também à mulher: Multiplicarei os sofrimentos de teu parto; darás à luz com dores, teus desejos te impelirão para o teu marido e tu estarás sob o teu domínio." (Gênesis 3.16)

* Por isso, muitos católicos acreditam que Maria deu à luz a Jesus sem dor.


E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.

Gênesis 3:16
E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.

Gênesis 3:16
E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.

Gênesis 3:16
E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.

Gênesis 3:16

2) Comentários de Bíblias de Estudo católicas sobre a mulher de Apocalipse 12:

Bíblia da CNBB:
“(…) Apresenta-se grande perseguição (o dragão e seus asseclas) que ameaça o povo de Deus, simbolizado na mulher que dá à luz o Messias, sob a proteção de Deus. (…) A luta se concentra contra o povo de Deus e do Messias, mas com a proteção divina e a ajuda da terra eles escapam do dragão, que se mete a perseguir o resto dos filhos (= os fiéis, v. 17).”


Bíblia de Estudos Ave Maria:
“Muitos católicos quiseram ver nesta mulher simbólica a Virgem Maria, a Mãe do Messias, vestida com o sol como Virgem de Guadalupe. O texto sugere antes que a mulher pode ser a sinagoga judaica da qual nascem Jesus e sua mensagem. É mais provável que a mulher seja uma imagem da Igreja que dá vida a Jesus e que tem muitos outros filhos que sofrem a sorte de Jesus e são perseguidos pelo dragão. (…) A luta [entre o bem e o mal vencida por Jesus] decidiu-se no Calvário, mas ainda restam batalhas individuais e coletivas pelas quais a Igreja deve passar até conseguir a vitória contra os poderes do mal.”


Bíblia Edição Pastoral:
“A Mulher é um símbolo cheio de significados: é Eva, a mãe da humanidade (cf. Gn 3,15-20); também o povo de Israel (doze estrelas = doze tribos) assim como Sião, o resto do povo de Deus que espera o Messias (Is 66,7). É também Maria enquanto mãe de Jesus e mãe dos discípulos de Jesus (Jo 19,25-27), e o povo de Deus da nova Aliança (doze estrelas = doze apóstolos).”


Bíblia de Jerusalém:
“A cena corresponde a Gn 3,15-16. A mulher dá à luz na dor (v. 2) aquele que será o Messias (v. 5). Ela é tentada por Satanás (v. 9; cf. 20,2), que a persegue, bem como a sua descendência (vv. 6.13.17). Ela representa o povo santo dos tempos messiânicos (Is 64; 60; 66,7; Mq 4,9-10) e portanto a Igreja em luta. É possível que João pense também em Maria, a nova Eva, a filha de Sião, que deu nascimento ao Messias (cf. Jo 19,25+).”


Bíblia do Peregrino:
“Personagens. Primeiro a mulher em dores de parto. Os antecedentes bíblicos são muitos, porque é a comunidade de Israel em seu aspecto fecundo, a matriarca ideal em confronto com os patriarcas. O texto básico se encontra em Is 66,7-14, porque dá à luz ‘um filho homem’ e um ‘povo’: o Messias e a nova comunidade. O aspecto crítico do parto é proposto por Os 13,13 ao passo que a dor e a alegria da maternidade são mencionadas em Jo 16,20-22. A mulher é celeste por seus atributos astrais: mais que a Jerusalém de Is 60, melhor que a noiva de Ct 6,10. Revestida de luz solar, como o Senhor (Sl 104,2); a lua como base semelhante a uma gôndola, pisada ou sustentando; uma nova constelação a coroa, talvez a dos astros que correspondem às doze tribos. Os autores a identificam em três planos: a Sinagoga ou comunidade de Israel da qual nasce o Messias, a Igreja que gera o Messias em cada cristão (cf. Gl 4,19), e Maria. Esta última é chamada ‘Mulher’ em Jo 2,4, é mulher e mãe junto à cruz (Jo 19,26).”


Bíblia TEB:
“Esta mulher adornada de adereços celestes dá à luz um filho no qual é preciso reconhecer o Messias, pois no v. 5 ele realiza a profecia messiânica do Sl 2,9. Por outro lado, notar-se-á que toda a cena se apresenta como correspondendo diretamente a Gn 3,15, onde se promete à posteridade da mulher (o AT gr. em todo caso reconhece aí o anúncio do Messias) a obtenção da vitória sobre a serpente (Satanás). Ora, no Ap 12 o dragão é também chamado a antiga serpente, diabo e Satanás (v. 9). Tomando-se em conta igualmente o que segue (cf. em particular o v. 17), torna-se claro que esta mulher designa Sião (cf. Is 54; 60; Os 2,21-25), isto é, o povo de Deus que gera o Messias e os fiéis. Na qualidade de mãe do Messias, a mulher de Ap 12 designaria também Maria, como pensaram numerosos Padres e toda uma tradição litúrgica e iconográfica? Muitos exegetas contemporâneos hesitam em propor esta identificação, mesmo a título secundário. Outros, porém, pensam que o autor tenha aludido a Maria enquanto figura da Igreja.

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