Clemente de Roma (35 - 100):
“Portanto,
todos foram glorificados e engrandecidos, não por eles mesmos, nem por
suas obras, nem pela justiça dos atos que praticaram, e sim por vontade
dele. Por conseguinte, nós, que por sua vontade fomos chamados em Jesus
Cristo, não somos justificados por nós mesmos, nem pela nossa sabedoria,
piedade ou inteligência, nem pelas obras que realizamos com pureza de
coração, e sim pela fé; é por ela que Deus Todo-poderoso justificou
todos os homens desde as origens. A ele seja dada a glória pelos séculos
dos séculos. Amém.” (1ª Carta aos coríntios, 32,3)
Irineu de Lyon (130 - 202):
"E cumpriu a promessa feita a Abraão, que Deus lhe havia prometido, para fazer a sua descendência como as estrelas do céu. Por isso Cristo fez, que nasceu da Virgem que era da semente de Abraão, e constituía aqueles que têm fé nEle luzes no mundo, e pela mesma fé com Abraão justificou os gentios. Pois Abraão creu em Deus, e foi-lhe considerado como justiça. 3) Da mesma forma, também nós somos justificados pela fé em Deus; porque o justo viverá pela fé. Ora, não é pela lei a promessa a Abraão, mas pela fé; porque Abraão foi justificado pela fé; e para o justo não se fez a lei. Da mesma forma, também nós somos justificados não pela lei, mas pela fé, que é testemunhada na lei e nos profetas, a quem a Palavra de Deus nos apresenta" (Demonstração da pregação apostólica, 35)
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